terça-feira, 1 de junho de 2010


''São paulo. Cinco e três da manhã sinto a ferrugem, o telefone continua calado.
Chego em casa, tomo meu uísque e alimento mais a minha solidão.
O gosto amargo insiste em permanecer em meu corpo, que está nú e gelado com o peito ardendo, gritando por socorro prestes a cair do 14º andar. A sacada é curta, o grito é inevitável.
Eu vou acordar os vizinhos, eu vou riscar os corpos, eu vou te telefonar e dizer que eu só preciso dormir.''

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E digo no meu inglês péssimo que se a realidade nos alimenta com lixo, a mente pode nos alimentar com flores.